Sobre Homeopatia

A Homeopatia iniciou no final do século XVII quando o médico alemão Samuel Hahemann verificou por meio de estudos e experimentos nos seus pacientes que substâncias diluídas e dinamizadas através de sucções provocam a cura de doenças cujos sintomas são os mesmos provocados em pessoas saudáveis.

A palavra Homeopatia vem da palavra grega Homoispathos, sendo que Homois (homeo) significa semelhante e Pathos sofrimento (doença).

A palavra “Homeopatia” vem definida no Novo Dicionário da Língua Portuguesa, de Aurélio Buarque de Holanda Ferreira, 1 Edição, 1975:

“HOMEOPATIA – Sistema de tratamento de doenças por meio de doses infinitamente pequenas de substancias capazes de produzir em indivíduos sadios, sintomas semelhantes aos da doença que esta sendo tratada (antônimo: Alpatia)

“HOMEO: de origem grega, significa mesmo, igual, semelhante.”

“PATHOS: de origem grega, significa doença, sofrimento.”

“Homeopatia é a Ciência e a Arte Médica que tem por fim dar ao Homem condições físicas e mentais para livremente vir a alcançar os seus mais altos desígnios, através de Leis e Princípios determinados e segundo uma técnica e uma arte próprias.”

“A Homeopatia busca compreender a enfermidade em sua origem imponderável e na sua vertente espiritual, ou seja, dinâmica psíquica da alma.”

A Homeopatia busca compreender e tratar o ser humano de maneira integral e individualizada; considerando o corpo físico, anímico e espiritual.

Christian Friedrich Samuel Hahnemann

Nasceu em 10 de Abril de 1755 em Meissen – Alemanha e faleceu em 02 de Julho de 1843 em Paris – França.

Desde menino tinha facilidade para aprender diferentes idiomas. Aos 14 anos já era professor de grego e dominava o inglês, francês, italiano, latim, árabe, sírio, espanhol e grego.

Aos 26 anos se graduou em Medicina, aos 34 anos, mesmo sendo um médico muito reconhecido na época, abandonou a Medicina pois estava muito descontente com os métodos terapêuticos usados e seus resultados e então passou a obter seu sustento através das traduções de trabalhos científicos.

Hahnemann experimentou em si esta substância (quinino) e confirmou o que estava escrito nos livros e assim, formulou os Princípios da Semelhança e o da Experimentação em Homem São.

1790-1796: muitas experimentações foram realizadas por Hahnemann e seus discípulos. Tanto para conhecer outras substâncias como também porque Hahnemann não estava muito satisfeito com os resultados das suas diluições, pois ainda observava muitas reações adversas. Por conta disso, foi diluindo cada vez mais a matéria prima no sentido de observar até em que diluição mínima ela mantinha seu poder medicamentoso.

Enquanto fazia esses testes clínicos Hahnemann também notou que quando as substâncias além de diluídas eram submetidas a um determinado tipo de movimento (denominado de Dinamizações na Farmacotécnica) eram mais efetivas na cura.

Outro Princípio da Homeopatia: Medicamento em dose infinitesimal.

Ele também observou na prática que, além das características próprias da enfermidade, cada indivíduo reage de maneira peculiar (sensibilidade, horário de aparecimento dos sintomas, sintomas da mente e do afeto, etc) enquanto doente; o que o fez concluir e certificar que cada ser humano necessita de um medicamento para o quadro de doença apresentado naquele momento = Princípio do Medicamento Único.

Pessoas desinformadas associam erroneamente Homeopatia com prática de cura através de chás e ervas, tal desinformação e prática comprometem o caráter cientifico especifico dessa medicina.

Princípios da Homeopatia:

“Similia Similibus Curantur”.

  • Experimentação no homem são.
  • Medicamento em dose infinitesimal.
  • Medicamento único.

Segundo Gerson Rodriges Marins em seu livro Homeopatia, O que É e o que não É:

Os medicamentos homeopáticos prescritos pelo médico já foram devidamente experimentados no homem são. Da mesma maneira que os animais de laboratório servem de cobaia para a experimentação de drogas alopática, sendo que seus efeitos são transferidos por analogia aos seres humanos, a experimentação homeopática é efetuada e seres humanos sãos, e seus efeitos registrados sistematicamente, tabulados em livros denominados Matérias Médicas.

Portanto, um paciente que recorrer ao seu médico homeopata e descrever seus sintomas será beneficiado com o uso do medicamente que, ministrado em uma “cobaia” humana sã, ocasionou sinais e sintomas semelhantes aqueles relatados a seu médico.

Desde os primórdios da humanidade os homens tem lançado mão de todos os meios a seu alcance para aliviar suas dores. Passaram, assim pelas mais diversas e numerosas correntes filosóficas como meio de cura, sendo algumas totalmente opostas e conflitantes em seus princípios.

No Brasil, foi o francês Benoit Mure, na metade do século XIX, a vir e aplicar a nova técnica no atendimento de pacientes.

A Homeopatia já era conhecida no Brasil desde 1818, mas em 1840 começou a ser praticada através de Benoit Müre, médico francês recém chegado ao Rio de Janeiro.

O primeiro brasileiro a adotar a nova terapia foi o Dr. Souto do Amaral e o segundo, o catarinense, Dr. Thomaz da Silveira. Em pouco tempo se difundiu pelo Brasil. Em 12 de Dezembro de 1843 foi fundado o Instituto Homeopático do Brasil, depois chamado de Instituto Hahnemaniano; neste local funcionou o Hospital Homeopático e a Escola de Medicina e Cirurgia.

A Homeopatia foi reconhecida como especialidade farmacêutica em 1977 e médica em 1980.

Seguiram-se outros grandes homeopatas e, atualmente o país conta com escolas e institutos com professores especializados difundindo essa especialidade médica, odontológica, veterinária e farmacêutica.

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